A Boeing, líder mundial na fabricação de aeronaves, anunciou sua decisão de desligar cerca de 10% de seu total de trabalhadores, o que equivale a aproximadamente 17 mil funcionários, em um cenário de crise financeira. O novo CEO, Kelly Ortberg, detalhou este plano em um memorando enviado aos colaboradores, destacando que os cortes abrangerão desde executivos até trabalhadores comuns.
A decisão surge em um período em que a Boeing enfrenta prejuízos contínuos, totalizando cerca de US$ 25 bilhões desde 2019, e se encontra em meio a uma greve que afeta sua capacidade de produção. A empresa, que possui cerca de 170 mil colaboradores globalmente, vive um momento delicado, especialmente nas fábricas de Washington e Carolina do Sul.
Com a pressão intensa, a companhia havia imposto férias temporárias, mas estas serão interrompidas com a implementação das demissões. Além disso, o lançamento do novo modelo 777X será atrasado para 2026, e a construção da versão cargueira do 767 encerrará em 2027.