A Oi (OIBR3;OIBR4) comunicou, por meio de um comunicado aos investidores na noite desta sexta-feira (18), que a Assembleia Geral Extraordinária, que seria usada para votar a proposta de agrupamento das ações da companhia, não ocorreu nesta sexta-feira (18)
A assembleia não ocorreu por falta de quórum. A administração da companhia providenciará, oportunamente, a segunda convocação da AGE, que será instalada com a presença de qualquer número de acionistas, destacou a empresa.
Acionistas que representavam 12,1% das ações ordinárias, 8,3% das ações preferenciais e, consequentemente, 12% do capital social total da companhia estiveram presentes, não atingindo o número mínimo de acionistas para a instalação da AGE na primeira convocação.
A companhia ofereceu, depois que o Conselho de Administração aprovou, a aglutinação de todas as ações ordinárias e preferenciais de emissão da organização, sendo 50 de cada tipo para 1 ação da mesma classe.
A proposta de grupamento foi para evitar volatilidade e especulação, por uma regra do mercado de capitais brasileiro.
Se os papéis de uma ação forem negociados por menos de R$ 1 por 30 dias consecutivos, a empresa será notificada pela B3 para que os papéis sejam agrupados e superem esse valor. Em relação à Oi, os ativos ON valiam centavos desde fevereiro deste ano. A empresa já conseguiu, várias vezes, adiar o agrupamento.
A ação OIBR3 fechou a R$ 0,18, enquanto OIBR4 fechou a R$ 0,51.
Na sexta-feira, os ativos ordinários subiram 12,50%. Além do baixo valor de face, que leva a uma grande oscilação dos papéis, outra notícia esteve no foco da companhia.
De acordo com o Broadcast, o Ministério Público argumentou que a Oi já cumpriu todas as obrigações prescritas para os dois primeiros anos do plano e enviou ao juiz responsável pelo caso um requerimento para o encerramento da recuperação judicial.