Suzano, gigante do setor de papel e celulose, registrou prejuízo líquido de R$ 6,737 bilhões no quarto trimestre de 2024, revertendo o lucro bilionário do período anterior. O resultado negativo foi atribuído à variação cambial, que afetou o desempenho financeiro, elevando os custos e impactando operações com derivativos.
Mesmo com os números desfavoráveis, as ações SUZB3 surpreenderam no Ibovespa, subindo quase 2,14% e sendo cotadas a R$ 59,21. A empresa apresentou, ainda, uma receita líquida que passou de R$ 10,372 bilhões para R$ 14,177 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 37% em comparação ao 4T23, e seu Ebitda ajustado avançou 44%, de R$ 4,505 bilhões para R$ 6,481 bilhões.
Entre os destaques técnicos, constaram variações nos preços médios: a celulose foi cotada a US$ 583 por tonelada no mercado externo, com alta de 2%, e o papel a R$ 6.926 a tonelada, com avanço de 3% frente ao período anterior. Além disso, o custo caixa da celulose caiu 1%, indicado a R$ 807 por tonelada, enquanto a alavancagem ficou em 2,9x em USD e 3,3x em BRL.