Inflação na Argentina e emissão de novas notas
O banco central da Argentina anunciou, em comunicado, sua decisão de emitir novas notas de 10.000 e 20.000 pesos em resposta ao aumento da taxa de inflação do país. O anúncio chegou após a inflação anual do país atingir a marca de 211% em dezembro, uma marca preocupante para a economia argentina.
Aumento da inflação: A maior taxa desde os anos 1990
A preocupação com a inflação se agrava, dado que a atual taxa de alta dos preços ao consumidor é a maior desde o início dos anos 1990. Esse cenário de desequilíbrio econômico tem desafiado o novo presidente Javier Milei, conhecido por suas posturas ultraliberais.
Ações contra hiperinflação: Medidas de austeridade
Milei busca combater a hiperinflação impondo medidas de austeridade, uma atitude compatível com seu perfil ultraliberal. A estratégia parte do pressuposto de reduzir gastos governamentais para corrigir desequilíbrios econômicos, como a elevada taxa de inflação.
Notas de maior valor: 2.000, 10.000 e 20.000 pesos
- Em face do cenário inflacionário, o banco central da Argentina vem gradativamente introduzindo notas de maior valor. No ano passado, uma nota de 2.000 pesos foi lançada, sendo a maior cédula até então.
- Com a inflação ainda em alta, o banco determinou a emissão das novas notas de 10.000 e 20.000 pesos.
As decisões, embora tentativas de enfrentar a inflação, refletem a situação crítica da economia da Argentina e a urgência de medidas efetivas para seu controle.