Os recentes indicadores econômicos dos Estados Unidos mostram uma ligeira alta nos pedidos de auxílio desemprego, alcançando o valor de 205 mil solicitações na semana encerrada em 16 de dezembro. Este aumento de 2 mil pedidos, em comparação com a semana anterior que registrou 203 mil solicitações, ainda está abaixo do que era esperado pelos analistas, que previam um total de 215 mil pedidos conforme a projeção Refinitiv.
É interessante observar que a média móvel de pedidos para o trimestre diminuiu levemente, passando de 213.500 para 212 mil. Este pode ser um indicador de que, apesar do aumento pontual na semana analisada, a tendência a longo prazo pode ser mais estável ou até mesmo de queda.
Mantendo-se o foco na saúde do mercado de trabalho, a taxa de desemprego segurado não apresentou alterações, permanecendo estável em 1,3%. Este dado reflete a porcentagem da força de trabalho que está recebendo benefícios de desemprego e é um importante termômetro para avaliar a recuperação econômica.
Além disso, o número de pedidos continuados, que são aqueles que não correspondem mais às primeiras solicitações e sim à continuação do recebimento do auxílio, teve uma queda marginal de 1.000, totalizando 1,865 milhão na semana encerrada em 9 de dezembro. Isso representa uma pequena melhoria em relação ao dado revisado da semana anterior, que contava 1,866 milhão.
Estes números, apesar de revelar um aumento nos pedidos de auxílio desemprego na semana em questão, devem ser considerados no contexto mais amplo do mercado de trabalho e da economia dos EUA, que ainda apresenta indicadores de médio prazo sugerindo um cenário mais otimista.