Aumento no volume de serviços em novembro rompe tendência de declínio
Em novembro, o volume de serviços no Brasil viu um modesto crescimento de 0,4% em relação ao mês anterior, pondo fim a uma série de três meses de resultados negativos no setor. Esses dados foram revelados em informações recentemente disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No entanto, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve uma ligeira queda de 0,3%. A projeção dos analistas, baseada no consenso da Reuters, estava ligeiramente fora do objetivo, prevendo um crescimento de 0,5% na leitura mensal de novembro, e uma queda de 0,2% na comparação anual.
Volumes de serviços ao longo do ano apresentam alta
Quando observamos o indicador acumulado do ano, surge uma perspectiva mais positiva. O volume de serviços revela uma alta de 2,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Olhando para um período de 12 meses, o crescimento aumenta ligeiramente para 3,0%.
Interessante notar que o setor de serviços está 10,8% acima do nível de fevereiro de 2020 (antes da pandemia) e 2,6% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto registrado).
Três de cinco atividades de divulgação mostram crescimento
A alta observada em novembro foi percebida em três das cinco atividades analisadas. Os outros serviços apresentaram um aumento de 3,6%, os serviços profissionais, administrativos e complementares apresentaram aumento de 1,0%, e os serviços prestados às famílias registraram uma alta de 2,2%.
Em contrapartida, transportes mostrou uma retração de 1,0% e os serviços de informação e comunicação tiveram uma ligeira queda de 0,1%. O transporte foi o setor mais afetado, com o quarto revés consecutivo, acumulando uma perda de 5,3%.
Volume de serviços cresce em várias regiões
Em 12 das 27 unidades federativas do país, houve um aumento no volume de serviços em novembro, refletindo o crescimento observado em nível nacional. São Paulo (1,1%), Paraná (2,4%), Mato Grosso (3,1%) e Mato Grosso do Sul (4,8%) foram os locais que tiveram o maior impacto positivo. Ao passo que, Rio Grande do Sul (-2,0%), Distrito Federal (-2,6%), Maranhão (-7,6%) e Amazonas (-4,8%) tiveram as principais influências negativas.
Transportes registram queda
No mês apresentado, o volume de transporte de passageiros no país caiu 2,9% em sequência ao mês anterior. Esse resultado é a terceira taxa negativa seguida, período em que houve uma perda acumulada de 6,5%. No entanto, o volume do transporte de cargas apresentou uma expansão de 0,6% após queda acumulada de 4,5% entre agosto e outubro.
Atividades turísticas mostram retração
O setor de turismo recuou 2,4% em novembro em relação a outubro, marcando a segunda queda consecutiva, com uma perda acumulada de 3,4%. Comparando com o patamar de fevereiro de 2020, o segmento de turismo atualmente se encontra 2,2% acima, mas 5,0% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.