A tecnologia utilizada nos criptoativos é bastante valiosa e a segurança nas negociações deste universo também é útil para infinitas possibilidades. Uma delas é na área das eleições, na qual o uso de blockchain pode ajudar a tornar o voto digital, por exemplo. Além disso, muitos governos já estão usando as criptomoedas para utilidades públicas, como é o caso do do Rio de Janeiro, que anunciou como nova forma de pagamento do IPTU.
Para que isso se torne real no Brasil, a escolha do candidato para assumir os próximos quatro anos do País faz a diferença, explica Vinícius Feroldi, empresário do ramo de cripto. “Fiz uma pesquisa muito aprofundada sobre o que os candidatos presidenciais no Brasil pensavam sobre ativos criptográficos. Nenhum deles mencionou Bitcoin, blockchain ou qualquer outro ativo diretamente, em termos de integração dessas tecnologias. No entanto, pelo que vejo, o Brasil está longe de ter uma atitude inteligente ou racional em relação aos criptoativos. Os candidatos parecem não ter nenhum entendimento sobre esse tópico”, conta Feroldi.
A equipe de governo também é muito importante para inovações e tomadas de decisões na área. Os avanços nos últimos anos são bastante significativos para Feroldi. “O ministro da Economia, Paulo Guedes, filiado ao atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, vem construindo um discurso muito forte para blockchain, mostrando que é extremamente bem qualificado para o cargo. Durante o governo de Guedes, o pix foi implantado no Brasil e a construção do real digital foi indicada. É importante mencionar que ele, junto com o atual presidente, realizou a primeira reunião executiva do metaverso brasileiro. O fato é que o Brasil provou ser um país de 1º mundo no que diz respeito ao sistema de transferência bancária”, afirma o jovem, que é sócio de uma empresa global de projetos em Web3, o M3 Group, além de também compor a sociedade de uma plataforma internacional de criptoativos, a Sphynx Labs.
Apesar de o mercado de criptomoedas não sofrer interferências com o cenário político do país, por serem ativos globais, é importante para os brasileiros que o próximo governo tenha conhecimento dos possíveis usos da tecnologia e pensem a longo prazo em como isso pode ser colocado em prática na economia nacional.
Sobre Vinícius Feroldi – empreendedor especializado em investimentos de risco. Começou a aplicar em cripto em 2015, quando tinha apenas 15 anos, mas foi enganado por uma Exchange falsa – o que despertou sua curiosidade por finanças descentralizadas e o motivou ainda mais a entender sobre como esse universo de criptoativos funciona. Voltou ao mercado em 2020 investindo e trabalhando em diversos projetos no mundo DE-FI, como o Sphynx Labs e o M3 Group. Ao trabalhar na Sphynx, desenvolveu inúmeras conexões e habilidades envolvendo operações de marketing e projetos que levaram ao seu sucesso. Hoje, com apenas 21 anos já é COO e um dos sócios na M3 Group. Também divide a sociedade da Sphynx Labs, além de ser BDM na empresa.
Sphynx Labs – Na Sphynx, o objetivo é fornecer uma solução AIO (All-In-One) para negociação, farming, staking (renda passiva) e holding. Isso inclui uma única plataforma com uma carteira consolidada para sempre ter uma visão panorâmica de seus ativos, gráficos dinâmicos, farms e portais de staking para que você nunca precise sair do Sphynx.
M3 Group – Organização global focada em desenvolver soluções de liquidez para empresas do mundo web3. A missão é ajudar desenvolvedores e fundadores de projetos web3 à alcançarem seu potencial máximo por meio de serviços financeiros, estratégias e conexões