Setembro trouxe desafios significativos para os fundos imobiliários, que enfrentaram uma desvalorização acentuada. O Ifix, principal índice do setor, encerrou o mês com uma queda de 2,58%, refletindo a pior performance desde setembro de 2022.
Dentre os fatores que impactaram essa queda, destacam-se a pressão inflacionária, o aumento da Selic, incertezas fiscais do governo e tensões geopolíticas. Esses elementos geraram um movimento de fuga de investidores da renda variável em busca de alternativas mais seguras.
No entanto, a situação atual não deve levar à desesperança. Caio Araujo, analista da Empiricus Research, enfatiza a importância de manter a calma em momentos de queda: “Não é hora de entrar em pânico, há opções interessantes no mercado.” Segundo ele, o segredo para montar uma carteira resiliente é equilibrar ativos de diferentes naturezas, misturando fundos de crédito e fundos de tijolo.
Os fundos de crédito, que possuem parcelas indexadas ao CDI, podem oferecer vantagens a curto prazo, mas os fundos de tijolo com qualidade de portfólio são igualmente atraentes, especialmente após recentes correções de preço. A diversificação e o equilíbrio são fundamentais para um bom desempenho a médio e longo prazo.