Desde que a SouthRock entrou com pedido de RJ em outubro de 2023, a empresa de private equity desfez dos negócios com a Starbucks, mas os CRIs da rede continuaram dependendo de decisão judicial para o pagamento parcial dos títulos.
O fundo RZAK11, que incluía os CRIs da Starbucks III, IV e V, enfrentava riscos com um saldo de R$50.189.723,28 e garantia de aproximadamente R$3 milhões, valor que cobria apenas parte do saldo devedor. Os certificados de recebíveis imobiliários integravam um portfólio de 42 operações, somando 81,2% do total, segundo o relatório gerencial de dezembro.
Na avaliação do analista André Oliveira, a carteira diversificada de CRIs tornou o fundo mais competitivo e resiliente, mesmo diante de potenciais inadimplências e de um cenário macroeconômico desafiador. Além disso, o rendimento anunciado de R$1,20 por cota, com dividend yield de 1,56% ao mês e uma relação P/VP de 0,89, evidenciava uma performance positiva, reforçada pela revisão do guidance para o primeiro trimestre de 2025.