O campeonato de futebol brasileiro já terminou e os clubes que foram rebaixados da primeira para a segunda divisão estão determinados. Agora que a atenção do mundo está concentrada na Copa do Mundo no Catar, é hora de descobrir quais fundos imobiliários tiveram maior queda em 2022. O Itaú BBA recomenda vender dois fundos.
35 dos 108 fundos do Ifix da B3 caíam até 22/11, segundo Einar Rivero.
Dos 35 fundos, nove tiveram uma queda superior a 10% em 2022. Além disso, os rendimentos estão bem abaixo da taxa básica de juros (Selic), que é de 13,75% ao ano.
3 fundos imobiliários para deixar de pensar.
Dos nove fundos, dois são de laje corporativa e o BBA recomenda a sua venda.
O XP Properties (XPPR11), que acumula prejuízos de quase 39% no ano, é visto pelos analistas Larissa Nappo e Marcelo Potenza com uma situação atual bem desagradável e com poucas perspectivas de melhora substancial no curto prazo. Além do fato de ter de pagar R$ 643 milhões, o governo tem de avaliar a situação financeira do setor.
Outro título que o BBA indicã para vender é o REC Renda Imobiliária (RECT11), que tem uma baixa de 16,7% em 2022. Segundo os analistas, o FII tem boa qualidade técnica, mas a localização dos ativos não tem a mesma perfeição.
A maioria dos imóveis está em áreas que ficaram menos interessantes durante a crise provocada pela pandemia de covid-19 e devem se recuperar de forma mais vagarosa. Ainda há pendências referentes a aquisições de imóveis e securitização de recebíveis, que totalizam 190 milhões de reais.
Nappo e Potenza recomendam a venda do CSHG Real Estate (HGRE11), que caiu 0,6% este ano. Para eles, o nível de qualidade técnica dos ativos não é importante e a falta de informação sobre o patamar de vacância é incomoda e pode demorar para ser reduzida.
“O fundo possui ativos em localizações menos desejáveis, como Berrini, Santo Amaro, Santana, Chácara Santo Antônio e Barueri, todas em São Paulo. Além dos bens que estão fora do estado de São Paulo”, dizem.