No final da Guerra Fria, Francis Fukuyama, um cientista político, revelou sua teoria sobre o “fim da história”. Sua argumentação sugeria que a disseminação de democracias liberais e do capitalismo de mercado indicavam a conclusão da evolução social e cultural da humanidade.
Esses pensamentos, embora ousados, ganharam destaque por um certo tempo, mas a realidade é que a história não se encerra. Exemplos históricos, como os dos povos romanos e gregos, demonstram que a história não possui um fim claro.
No Brasil, muitos proclamaram o fim da renda fixa quando a taxa de juros caiu para 2% ao ano. Contudo, com o aumento recente das taxas, a renda fixa se mostrou resistente, enquanto a renda variável enfrenta desafios.
Recentemente, a bolsa se preparava para registrar a sexta queda consecutiva até que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, realizaram uma coletiva de imprensa. Durante o evento, Campos Neto criticou a desvalorização excessiva dos ativos brasileiros, enquanto Haddad reafirmou o compromisso do governo com a disciplina fiscal.
Após as declarações dos ministros, a bolsa conseguiu se recuperar, encerrando o dia em alta de 0,65% e retornando aos 130 mil pontos.
Em um cenário de poucas novidades, os investidores analisam os efeitos potenciais das declarações, além dos resultados financeiros da Vale, que superaram as expectativas no terceiro trimestre.
O mercado também observa atentamente os desdobramentos da fusão proposta entre EMS e Hypera Pharma, que foi rejeitada pelo conselho da Hypera, mas ainda pode trazer reviravoltas.
