A Argentina está começando a emergir de uma longa crise econômica, graças às reformas implementadas pelo presidente Javier Milei. Desde sua posse, há pouco mais de um ano, Milei adotou medidas drásticas para enfrentar os desafios econômicos do país, que incluíam uma inflação elevada e um histórico de endividamento. Suas ações incluem a redução de mais da metade dos ministérios, cortes salariais significativos e a desvalorização da moeda local.
Apesar da resistência inicial, essas reformas têm demonstrado eficácia. Recentemente, o secretário de Finanças, Pablo Quirno, anunciou o pagamento de US$ 4,3 bilhões em títulos da dívida soberana, o maior montante desde a reestruturação de 2020. Esses avanços indicam uma recuperação econômica em forma de ‘V’, com o Índice de Atividade Econômica apontando para um cenário mais positivo.
Embora o PIB deva contrair em 2024, isso reflete heranças estatísticas de anos anteriores. O exemplo argentino pode servir de inspiração para outros países, como o Brasil, que também enfrenta desafios econômicos e pode se beneficiar de reformas estruturais.