Ibovespa Futuro segue tendências dos mercados de NY e aponta para queda
O Ibovespa Futuro aponta para uma queda, alinhado com os mercados norte-americanos, em um dia onde a agenda doméstica é leve de eventos econômicos. A situação alarmante na região do Mar Vermelho e os dados de inflação ao produtor (PPI) ainda à revelar são os fatores que têm conduzido os mercados.
Neste contexto, foi observada uma alta expressiva nos preços do petróleo em resposta à ação militar realizada pelos Estados Unidos e Reino Unido contra alvos no Iêmen, controlados pelos Houthi. Essa iniciativa foi tomada após os houthis terem atacado navios no Mar Vermelho. O índice futuro com vencimento em fevereiro, às 9h13 (horário de Brasília), apresentava uma baixa de 0,09%, situando-se nos 131.575 pontos.
Em Wall Street, atenção voltada ao PPI
Antecipando-se ao relatório sobre a inflação ao produtor (PPI) de dezembro, os índices futuros de Wall Street indicavam queda. A inflação ao consumidor, revelada um dia antes, ultrapassou as expectativas, o que também influenciou os mercados.
Aguarda-se a publicação dos balanços dos principais bancos da América, entre eles, Bank of America, Citigroup, JPMorgan e Wells Fargo.
Outras variáveis impactando o mercado
No mercado de câmbio, o dólar comercial estava em baixa de 0,14%, com o dólar futuro (DOLFUT) apresentando alta de 0,09%, aos 4.887 pontos. O DXY, índice que mostra o desempenho do dólar em relação a um conjunto de moedas, registra alta de 0,19%, a 102,48 pontos.
As bolsas europeias operavam no positivo, enquanto os mercados aguardavam o relatório do PPI dos EUA e os investidores absorviam novos dados econômicos do Reino Unido. A economia do Reino Unido expandiu 0,3% em novembro, ultrapassando as projeções.
Na Ásia, a maioria das bolsas fechou em baixa com preocupações renovadas sobre uma possível tendência deflacionária na China. O mercado japonês, no entanto, mostrou-se resiliente diante do humor sombrio regional e prosseguiu com sua recente onda de alta.
Os preços do minério de ferro na China fecharam em baixa, à medida que as exportações anuais chinesas caíram pela primeira vez em sete anos.
