A Universidade de Oxford, famosa por sua tradição de selecionar a “palavra do ano” da língua inglesa, anunciou que o termo escolhido para 2024 é “brainrot”. Essa expressão, que surgiu no século 19, ganhou uma nova interpretação nos dias atuais, referindo-se ao impacto negativo do consumo excessivo de informações de baixa qualidade disponíveis na internet.
Enquanto isso, se o Brasil tivesse uma palavra do ano, “pessimismo” seria a escolha, refletindo o estado atual da economia, que se apresenta nebulosa e cheia de incertezas. Economistas como Felipe Miranda, da Empiricus, não descartam a possibilidade de o dólar atingir R$ 10 em um cenário onde a inflação anual se mantenha em 10% e a economia enfrente uma recessão até o final de 2025. Ele ressalta que o governo de Lula poderia optar por aumentar os gastos públicos, o que agrava a situação.
Bruno Funchal, do Bradesco Asset Management, complementa que o risco fiscal será um fator determinante para a economia e os mercados durante o ano.