Os planos de saúde no Brasil enfrentarão um aumento de 6,91% a partir de maio de 2023. Essa decisão, anunciada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), impactará milhões de brasileiros que dependem desses serviços para acessar cuidados médicos.
Principais mudanças
O reajuste anual permitido pela ANS será aplicado aos planos individuais ou familiares contratados antes de janeiro de 1999 e aos planos coletivos por adesão, que são aqueles contratados por empresas, sindicatos ou associações profissionais.
Vale ressaltar que os planos coletivos empresariais são negociados diretamente entre as operadoras e as empresas contratantes, não sendo regulados pela ANS. Portanto, os reajustes nesses planos podem variar.
Impacto financeiro
Com o aumento de 6,91%, os consumidores enfrentarão um custo adicional nos seus planos de saúde. Por exemplo, um plano que custava R$ 500 mensais passará a custar R$ 534,55 após o reajuste.
Esse impacto financeiro pode ser especialmente desafiador para famílias de baixa renda, idosos e indivíduos que já enfrentam dificuldades para pagar suas mensalidades. Muitos podem ser forçados a reavaliar seus orçamentos ou até mesmo desistir dos planos de saúde.
Justificativa da ANS
A ANS defende que o reajuste é necessário para garantir a sustentabilidade financeira do setor de planos de saúde. Segundo a agência, o aumento leva em consideração fatores como a inflação médica, a incorporação de novos procedimentos e a elevação dos custos com pessoal e tecnologia.
No entanto, críticos argumentam que as operadoras de planos de saúde já apresentam lucros significativos e que o reajuste pode prejudicar ainda mais o acesso da população a serviços médicos privados.
Com a entrada em vigor do novo reajuste, é importante que os consumidores avaliem suas opções e busquem alternativas mais acessíveis, caso necessário. Planos de saúde mais baratos ou a utilização do sistema público de saúde podem ser caminhos a serem considerados.